terça-feira, 29 de maio de 2012
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Outros destaques no 1º bimestre de 2012.
Todos os alunos foram elogiados pela frequência e participação nas atividades desenvolvidas por todas as discipinas ao longo do primeiro bimestre. Muitos se destacaram por seu esforço e desempenho e por isso foram reconhecidos e publicamente mencionados nas reuniões de Conselho Participativo. Também o esforço e desempenho dos pais no acompanhamento da vida letiva dos filhos é algo a ser louvado e reconhecido por todos. Parabéns a todos os pais e responsáveis que cumprem essa missão em casa. A eles, nossos reconhecimentos.
REDEFOR – VI EP na escola – 2 junho 2012
Atenção professores cursistas da REDEFOR para o próximo encontro presencial na E. E. México
Tema: Inclusão e Aprendizagem na Escola
OBJETIVO DOS ENCONTROS
Discutir a relação da aprendizagem com temáticas do cotidiano escolar, a fim de que os docentes possam compreender a complexidade dos processos que implicam uma aprendizagem significativa, e buscar caminhos que levem à melhoria da qualidade na educação.
Preparação para o VI Encontro Presencial na Escola – 10 minutos
O grupo foi dividido em subgrupos, os quais tinham a missão de trazer para este encontro um levantamento de como sua escola lida com cada uma das nove situações apresentadas no teste de poder de inclusão de Mantoan.
Leituras prévias
Mantoan, M.T.E. Inclusão Escolar: O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003. Disponível em:
http://www.todosnos.unicamp.br:8080/lab/links-uteis/acessibilidade-e-inclusao/textos/Inclusao%20escolar%20o%20que%20e,%20para%20quem,%20como%20e%20por%20que..doc. Acesso em: 17 abr. 2012.
Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva – MEC, disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf . Acesso em: 17 abr. 2012.
Resolução SE nº 72/2009, disponível em: http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/72_09.htm. Acesso em: 17 abr. 2012.
Decreto nº 54.887/2009, disponível em: http://www.legislacao.sp.gov.br/legislacao/dg280202.nsf/69aaa17c14b8cb5483256cfb0050146e/b12fb3314b0ec03d83257649004bb277?OpenDocument&Highlight=0,decreto,54.887,2009 . Acesso em: 17 abr. 2012.
ROTEIRO DE ATIVIDADES – VI Encontro Presencial
Data de realização: 02 de junho, das 9h às 12h.
Passo 1 – 30 minutos
Os participantes apresentam e discutem o material trazido pelos subgrupos.
Passo 2 – 30 minutos
Cada subgrupo deverá discutir os aspectos positivos e negativos das práticas escolares relatadas no Passo 1.
Passo 3 – 60 minutos
Cada subgrupo deve elaborar um relatório, com foco na aprendizagem dos alunos, que sinalize como a escola e a sala de aula devem funcionar no convívio cotidiano com cada uma das nove situações apresentadas no teste de poder de inclusão de Mantoan.
Passo 4 – 60 minutos
A última hora do encontro é dedicada a um espaço de socialização, em que cada grupo deverá apresentar aos colegas o seu relatório.
V Encontro presencial REDEFOR - polo regional na E. E. México em 5-5-2012
Tema do encontro - Inclusão:
REDEFOR – V EP na escola – 5 maio 2012
Tema: Inclusão e Aprendizagem na Escola
OBJETIVO DOS ENCONTROS
Discutir a relação da aprendizagem com temáticas do cotidiano escolar, a fim de que os docentes possam compreender a complexidade dos processos que implicam uma aprendizagem significativa, e buscar caminhos que levem à melhoria da qualidade na educação.
Leituras prévias
Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva – MEC, disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf. Acesso em: 17 abr. 2012.
Resolução SE nº 72/2009, disponível em: http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/72_09.htm. Acesso em: 17 abr. 2012.
Resolução SE nº 11/2008, disponível em: http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/11_08.htm?Time=4/7/2011 . Acesso em: 17 abr. 2012.
Decreto nº 54.887/2009, disponível em: http://www.legislacao.sp.gov.br/legislacao/dg280202.nsf/69aaa17c14b8cb5483256cfb0050146e/b12fb3314b0ec03d83257649004bb277?OpenDocument&Highlight=0,decreto,54.887,2009 . Acesso em: 17 abr. 2012.
ROTEIRO DE ATIVIDADES – V Encontro Presencial
Data de realização: 05 de maio, das 9h às 12h.
Passo 1 – 30 minutos
Cada participante deve responder ao teste de poder de inclusão criado pela Profa. Maria Teresa Eglér Mantoan, publicado no livro “Humor e Alegria na Educação” (Summus, 2006).
Passo 2 – 10 minutos
Cada participante deve fazer a correção de suas respostas, para verificar seu próprio resultado.
Passo 3 – 60 minutos
Terminada a correção, o grupo deve ser dividido em subgrupos, para discutir a relação das diferentes respostas existentes no teste e seus significados.
O debate deve evoluir para a escola e como ela vem lidando com o tema da inclusão.
Passo 4 – 40 minutos
Cada subgrupo deve elaborar um projeto, envolvendo a escola e a comunidade, de forma a sistematizar a situação de inclusão na escola, buscando caminhos para a superação das dificuldades.
Passo 5 – 30 minutos
Fechamento: a discussão deve permitir que sejam estabelecidas relações com a aprendizagem dos alunos.
Este fechamento deverá ser feito pelo PC, Diretor ou Vice-diretor cursistas.
Preparação para o VI Encontro Presencial na Escola – 10 minutos
O grupo deve ser dividido em subgrupos, que terão a missão de trazer para o próximo encontro um levantamento de como sua escola lida com cada uma das nove situações apresentadas no teste de poder de inclusão de Mantoan.
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Avaliar professores: tarefa tão difícil quanto fundamental
Nathalia Goulart - Revista Veja - 16/05/2012 - São Paulo, SP
Diversos estudos comprovam que um bom professor é a variável mais importante na melhoria do desempenho dos estudantes. Avaliar os docentes deveria, portanto, ser prioridade para governos e gestores. No Brasil, contudo, um sistema efetivo de avaliação ainda engatinha e uma prova nacional de seleção de professores, anunciada em 2009, nem sequer saiu do papel. Uma das maiores barreiras à criação de tal sistema de qualidade são justamente os professores. `As pessoas não gostam de ser avaliadas. Nós, por natureza, gostamos de avaliar os outros, mas quando somos o objeto dessa avaliação reagimos mal e resistimos`, diz Alexandre Ventura, pesquisador português responsável pela implementação do sistema de avaliação de docentes em Portugal. Ventura, que está no Brasil para participar do maior evento de educação da América Latina, o Educar/Educador, que será aberto nesta quarta-feira, em São Paulo, concedeu a seguinte entrevista ao site de VEJA.
Existe resistência por parte dos docentes a avaliações? As resistências dos professores a sua avaliação não são muito diferentes da resistência de outros profissionais. As pessoas não gostam de ser avaliadas. Nós, por natureza, gostamos de avaliar os outros, mas quando somos o objeto dessa avaliação reagimos mal e resistimos. Procuramos frear essa tentativa de controle que é a avaliação. Também não costumamos ter muita confiança no resultado dessas avaliações. Temos medo das consequências: hierarquização, redução da remuneração ou demissão. Não acreditamos que os resultados correspondam àquilo que desejamos. Todos nós temos uma autoimagem e ela geralmente é positiva. Então, de forma ostensiva ou dissumulada, as pessoas reagem às avaliações. Na teoria, todos são favoráveis a avaliar, mas quando ela se concretiza – ou tem chances de se contretizar –, existe uma reação contrária. Quando falamos de organizações sindicais, as coisas se potencializam.
É muito difícil avaliar o professor? Sim. Estamos falando da atuação de um profissional extremamente complexo, que precisa ter domínio científico do conteúdo que leciona, deter ferramentas pedagógicas para transmitir esse conhecimento e ainda manter um bom relacionamento com os estudantes. As pesquisas ao longo dos últimos 40 anos nos mostram que medir tudo isso em uma avaliação é trabalhoso e delicado. É preciso tempo, dinheiro e planejamento para levar a cabo uma análise competente.
A corrente que defende a avaliação dos docentes é recente? Esse é um assunto que vem sendo discutido há muito tempo, principalmente nos Estados Unidos. Essa corrente nasce quando pesquisas mostram que o professor é a variável mais significativa no sucesso ou insucesso dos alunos. Há pelos três décadas, sabe-se que um professor bom ou muito bom influencia de forma significativa o aprendizado. A partir daí, compreende-se que a avaliação do professor é de extrema importância. Com a globalização e a circulação mais rápida de conhecimento, essa ideia se espalha com mais rapidez. As avaliações internacionais praticadas nos últimos anos também contribuíram para a disseminação da ideia de que é preciso avaliar o professor. Nenhum país gosta de ficar mal na fotografia e muitos perceberam que investir no professor é a chave para o progresso.
Como são feitas as avaliações ao redor do mundo? Ainda existe uma heterogeneidade entre os modelos. Na França, a avaliação é feita pela equipe pedagógica da escola. Na Inglaterra, o responsável é o diretor da escola, e avaliadores externos também são treinados para a avaliação. Em Portugual, são os próprios professores que avaliam uns aos outros. Não existe um consenso sobre qual modelo funciona melhor. Eu diria que um modelo bastante eficaz seria o que misturasse avaliadores externos e internos. Mas trata-se de uma alternativa onerosa e pouco utilizada.
Como desenvolver uma avaliação eficaz? O aspecto essencial é que ela seja justa e eficaz. É preciso transparência nos objetivos para que isso desperte confiança por parte dos professores. É preciso também que ela não se baseie em um único aspecto do desempenho do professor. Isso costuma ser tentador para muitas escolas: avaliar apenas o plano de aula dos docentes ou apenas a maneira como eles se portam na sala de aula. Isso só não basta. Por outro lado, corre-se o risco de avaliar muitas coisas e, ao final das contas, não se avaliar nada. É preciso ter a medida certa ou o caldo desanda. Por fim, é preciso treinar bem os avaliadores, sejam eles agentes externos ou internos da escola.
O que fazer com os resultados dessas avaliações? Em primeiro lugar, só faz sentido levar a cabo a avaliação de desempenho dos professores se ela vier para enriquecer a prática docente e, consequentemente, a educação. Fazer da avaliação um fim em si mesma é prejudicial. Neste caso, é melhor não ter avaliação alguma. O objetivo essencial é encorajar a melhoria de professores e escolas. Aqueles que são bons, precisam ser ainda melhores; aqueles que estão aquém do desejado, precisam encontrar suporte para melhorar suas práticas. Em última instância, defendo o afastamento de alguns profissionais que, por uma série de fatores, não podem ser professores. Insistir em ter essas pessoas na sala de aula é prejudicar o desenvolvimento do país.
Uma prática comum nas escolas é a autoavaliação. Ela é eficaz? A autoavaliação é indispensável. Fazer com que escolas e professores se olhem no espelho e reflitam sobre suas práticas é um ótimo exercício. Ela ajuda também a desenvolver uma cultura de avaliação, e isso ajuda na hora da realização de uma avaliação externa. Isso não quer dizer, porém, que apenas a autoavaliação baste.
É possível afirmar que se os estudantes de um país vão mal em avaliações nacionais ou internacionais seus professores são ruins? É extremamente perigoso estabelecer uma relação direta entre o resultado dos alunos e a qualidade dos professores. A competência dos docentes certamente é um fator que propicia um melhor aprendizado, mas ele precisa estar orquestrado com outras variáveis. Não é possível reduzir o sucesso ou insucesso de um sistema a apenas um fator de uma engrenagem bastante complexa.
Brasil tem maior taxa de reprovação no ensino médio desde 1999
Do G1, em São Paulo - G1 Globo.com - 16/05/2012 - Rio de Janeiro, RJ
Em 2011, 13,1% de todos os estudantes matriculados em algum ano do ensino médio estavam repetindo a mesma série feita em 2010. A taxa de reprovação no ensino médio, incluindo tanto a rede pública quanto as escolas particulares, foi divulgada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) na tarde de segunda-feira (14) em seu site, com base nas informações do Censo Escolar 2011.
Esse é o pior índice desde 1999, primeiro ano com dados disponíveis no site do Inep. Entre 2006 e 2007, o órgão alterou a metodologia e adotou a taxa de rendimento em vez de índices de evasão escolar. Porém, o número de alunos repetentes no ensino médio, que desde 2007 oscilava em cerca de 12%, acabou sofrendo um leve salto depois de cinco anos.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse nesta quarta-feira (16), no Rio de Janeiro, que `precisa um estudo mais aprofundado para analisar` o aumento da taxa de reprovação no ensino médio em 2011 em relação aos anos anteriores. `Para avaliar o ensino, a taxa de reprovação é um dos indicadores de fluxo. O outro é a qualidade do aprendizado. Como o ensino médio é predominantemente estadual e nós tivemos mudanças de governo em muitos estados no ano passado, novos secretários de educação, novas atitudes, novos procedimentos, talvez tenha aí alguma explicação. Mas eu não quero me adiantar antes de um estudo mais aprofundado`, disse Mercadante.
Os estados com maior índice total de reprovação no ensino médio são Rio Grande do Sul (20,7%), Rio de Janeiro (18,5%) e Distrito Federal (18,5%), Espírito Santo (18,4%) e Mato Grosso (18,2%).
A rede municipal de ensino na região urbana de Belém, no Pará, foi a que apresentou o maior índice de reprovação do país: 62,5% seguida pela rede federal na zona rural do Mato Grosso do Sul, com 40,3%.
Os estados com menores taxas de repetição são Amazonas (6%), Ceará (6,7%), Santa Catarina (7,5%), Paraíba (7,7%) e Rio Grande do Norte (8%).Taxa de abandono
Os dados sobre o rendimento dos estudantes é dividido em quatro categorias: taxa de aprovação, taxa de reprovação, taxa de abandono e taxa de não-resposta (TNR), composta matrículas que não se encaixam nas outras categorias por falta de informação nas escolas.
Apesar do aumento na taxa de reprovação, o índico de abandono no ensino médio vem caindo de maneira constante: em 2007, 13,2% dos estudantes que estavam no ensino médio em 2006 haviam desistido de estudar, enquanto em 2011 o número de desistentes em relação a 2010 foi de 9,6%.
Ensino fundamental
Em 2011, segundo o Inep, o ensino fundamental teve taxa de reprovação de 9,6%. Os estados com maior índice total de reprovação neste ciclo do ensino básico são Sergipe (19,5%), Bahia e Alagoas (15,2%), Rio Grande do Norte (14,9%) e Rondônia (14,2%). A rede estadual de Bahia e Sergipe também têm os piores indices do país: 26,6% e 22,5%, respectivamente entre as escolas na zona urbana.
Os estados com menores taxas são Mato Grosso (3,6%), Santa Catarina (4,4%), São Paulo (4,9%), Minas Gerais (7,3%) e Goiás (7,6%).
MEC amplia currículo alternativo para tirar ensino médio público da crise
Vanessa Fajardo* - Do G1, em São Paulo - G1 Globo.com - 17/05/2012 - Rio de Janeiro, RJ
Neste ano, 1.660 escolas da rede pública aderiram ao Programa Ensino Médio Inovador (Proemi), criado em 2009 pelo Ministério da Educação com o objetivo de reformular uma das mais problemáticas etapas do ensino. No total, segundo o Ministério da Educação, o programa passou a atender 10% das escolas públicas com ensino médio, o que representa uma adesão de 2.015 unidades nos 27 estados.
Em 2011, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), a taxa de reprovação no ensino médio foi de 13,1%, o maior índice desde 1999. Além disso, 9,6% dos estudantes neste ciclo abandonaram a escola - no primeiro ano do ensino médio, a taxa de abandono foi de 11,8%. As taxas de reprovação e abandono no ensino fundamental foram de 9,6% e 2,8% no mesmo período, respectivamente.
O Proemi é uma tentativa do governo de desatar o grande “nó” da educação pública do país. Os problemas encontrados desde as primeiras séries do ensino fundamental vão se acumulando ao longo dos anos e transformam o ensino médio em um grande `gargalo`. Com um extenso conteúdo espremido em três anos letivos, o ensino médio apresenta alto índice de evasão escolar, alunos acima da idade adequada na série e baixos índices de proficiência em matérias básicas como português e matemática.
A reportagem do G1 visitou escolas no Distrito Federal e em Pernambuco que aderiram ao ensino médio inovador, se destacam por seus trabalhos e se tornaram uma exceção entre as escolas públicas.
Na cidade de Paudalho, na Zona da Mata de Pernambuco, a Escola Estadual Monsenhor Landelino Barreto Linse, localizada na Vila Asa Branca, transformou a realidade da comunidade. Os estudantes passaram a ter aulas de práticas teatrais e sustentáveis; linguagem e cultura; educação e saúde; atualidades e cultura digital; e comunicação e uso de mídias.
No Distrito Federal, a escola Setor Leste possui ensino integral e oferece aulas para que os alunos tirem dúvidas no contraturno. Os alunos têm aulas de circo, dança, ginástica olímpica, natação, inglês, francês e espanhol. No programa desde 2010, a Setor obteve o melhor desempenho no Enem de 2011 entre as escolas públicas do DF.
A escola rural Centro de Ensino Fundamental (CEF) Agroubano do Caub I se focou em discussões sobre os 50 anos de Brasília e no resgate da trajetória da Missão Cruls, responsável pela demarcação da área do futuro Distrito Federal.
O Programa Ensino Médio Inovador prevê oferecer disciplinas alternativas e aumentar a carga horária para tornar a escola mais atraente. Para fazer parte do programa, as unidades têm de fazer uma proposta de oferecer disciplinas que variam de acordo com as especificidades da região e estejam dentro de quatro campos de conhecimento: trabalho, ciência, cultura e tecnologia.
As matérias obrigatórias previstas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação também devem estar no currículo. E é necessário ampliar a jornada escolar para, no mínimo, 3.000 horas para os três anos do ensino médio, ou seja, o mínimo de 5 horas de atividades diárias. Atualmente, pelo currículo tradicional, a lei prevê 4 horas de aulas por dia, sendo pelo menos 2.400 durante todo o ensino médio.
A previsão do ministério é atender mais 4 mil escolas no próximo ano e alcançar 100% delas até 2015. A estimativa de investimento para este ano é de R$ 140 milhões.
Evasão e baixo rendimento
Problemas de evasão e baixo aproveitamento no aprendizado são detectados desde o início da educação básica, mas é no ensino médio que a situação atinge níveis alarmantes. A avalanche de conteúdo dos 3 anos do ensino médio perdeu o sentido e não se sabe se o objetivo do ensino médio é preparar para o vestibular ou para o mercado de trabalho. Sem a expectativa de cursar uma universidade e longe de encontrar especialização profissional na escola, muitos adolescentes abandonam os estudos para trabalhar e reforçar a renda familiar.
Segundo dados do Movimento Todos pela Educação coletados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), só metade dos jovens brasileiros conclui essa etapa do ensino na idade esperada (até os 19 anos). Desses, apenas 11% aprendem o considerado ideal em matemática.
Todos os anos, os rankings de desempenho dos estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) revelam o fracasso do ensino médio na rede pública. Em 2010, nenhuma escola estadual ou municipal apareceu entre as 100 primeiras com as melhores notas. As 13 escolas públicas que aparecem no universo das 100 melhores são colégios de aplicação de universidades, militares, escolas federais e técnicas.
Mudanças
Celso João Ferretti, doutor em história e filosofia da educação, do Centro de Estudos de Educação e Sociedade, diz que é favorável à proposta, mas colocá-la em prática não é simples porque não se trata apenas de uma reforma curricular. “É uma mudança da ‘forma de ser’ da escola. Tem de haver uma mudança na formação dos professores, criar possibilidade de mantê-lo na mesma escola, condições que não se encontram na rede pública. Por isso é uma proposta a ser realizada”, afirma.
Para Ferretti, o projeto é interessante pois leva o estudante a ter uma visão mais clara da vida que tem. “A proposta é que os diferentes campos de saberes se articulem para desenvolver uma visão a respeito do mundo, da política, da tecnologia e da economia, entre outros.”
Priscila Cruz, diretora executiva do Todos pela Educação, concorda que a mudança vai além do currículo escolar. “É importante resolver o nó do ensino médio. Os resultados de proficiência são muito pequenos e há dez anos não há melhora. Se não houver outro modelo, não será possível aproveitar os avanços dos ciclos anteriores. O ensino médio empaca qualquer outro avanço.”
Priscila aprova o modelo do ensino médio inovador, pois sinaliza para maior flexibilidade, sai do ‘modelo enciclopédico’ com 14 disciplinas obrigatórias que não aprofundam em nenhum tema, mas diz que é necessário ampliá-lo.
“Não dá para fazer mudança sem passar por questões complicadas. Tem de mudar estruturamente, fazer o aluno passar mais tempo aluno na escola, pensar na formação do professor, no currículo. Assim como uma orquestra onde todos os instrumentos tocam bem e harmonicamente, um fortalece e outro, senão a música fica ruim`, diz Priscila.
* Colaboraram Jamila Tavares, do G1 DF, e Luna Markman, do G1 PE
Eventos da Biblioteca / Sala de Leitura: Jogos Interativos.
Aproveitamento dos tempos vagos - os alunos em aula vaga ou intervalo de recreio têm a possibilidade de utilizar o espaço da sala de leitura com jogos lúdicos como banco imobiliário, pega-varetas, dama, xadrez e leitura.
Eventos da Biblioteca - Dia do Índio.
A oficina temática foi realizada no dia 20 de abril às 10h com alunos dos 6º e 7º anos do EFAF do período da tarde, com organização e execução do prof. Wellington e da colaboradora Luciana (ONG Brascri).
No dia 19 de abril cada aluno que retirou um livro da biblioteca recebeu um marca pagina temático do dia do Índio.
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