quarta-feira, 27 de junho de 2012

E. E. MÉXICO – CRONOGRAMA DAS REUNIÕES DE CONSELHOS PARTICIPATIVOS 2º BIMESTRE


Período
Horário
01º/08  quarta
02/08  quinta
03/08 sexta
MANHÃ
7h00 7h45
1A
9ºA
2A
7h50  8h35
1B
 9ºB
2B
8h40  9h25
1C
 9ºC
2C
9h30  10h15
1D
9ºD
3A
10h20 11h05
1E
9ºE
3B
11h10 11h55
1F
9ºF
--


01º/08 quarta
02/08 quinta
03/08 sexta
TARDE
13h00 13h45
7ºA
8ºA
6ºA
13h50 14h35
7ºB
8ºB
6ºB
14h40 15h25
7ºC
8ºC
6ºC
15h30  16h15
7ºD
8ºD
6ºD
16h20 17h05
7ºE
8ºE
6ºE
17h10 17h55
--
8ºF
--


01º/08 quarta
02/08 quinta
03/08 sexta
NOITE 
19h00 19h45
1G
2D
3C
19h45  20h30
1H
2E
3D
20h30 21h15
1I
2F
3E
21h15  22h00
1J
--
--
22h00 22h45
1K
--
--

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Governo falha ao introduzir tecnologia na escola



Paula Reverbel - Revista Veja - 20/06/2012 - São Paulo, SP
Os professores de escolas públicas brasileiras quase não utilizam recursos tecnológicos – como computadores e internet – nas atividades mais realizadas em sala de aula. A constatação é de uma pesquisa realizada pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br), órgão responsável pela produção de indicadores sobre uso da internet no Brasil.
As atividades realizadas diariamente pela maioria dos professores ouvidos pelo levantamento – aulas expositivas, exercícios, interpretação de textos e suporte personalizado a estudantes – são as situações em que computadores e internet são menos usados. As ferramentas tecnológicas são usadas por apenas 13% dos docentes no atendimento individual a alunos, por 16% dos educadores na interpretação de texto, por 21% deles na resolução de exercícios e por 24% durante aulas expositivas.
As atividades que exigem pesquisa são menos frequentes nas escolas pesquisadas – são realizadas uma vez por semana ou ainda com menor frequência pela maioria dos professores. Nessas ocasiões, o computador e a internet são um pouco mais empregados. Em 2011, 41% dos professores usaram tecnologia em sala para pesquisas em livros, revistas e internet. A parcela de professores que usa tecnologia para auxiliar na produção de material pelos alunos foi de 31%.
`Quando as atividades deixam de ser diárias, o professor faz uso de tecnologias de informação e comunicação`, explica Juliano Cappi, coordenador de pesquisas do Cetic.br. `Com os dados que recolhemos dos anos de 2010 e 2011, podemos constatar que a adoção de tecnologia nas salas de aula não aumentou, apesar dos esforços do governo.`
Os alunos de escolas públicas adotam tecnologias para atividades escolares em um ritmo mais rápido do que seus professores, de acordo com o Cetic.br. Computadores e internet são usados por 82% dos estudantes para fazer pesquisas. O uso desses recursos para realizar projetos, fazer exercícios e jogar games educativos chega a 72%, 60% e 54%, respectivamente.
Infraestrutura – Os equipamentos nas escolas pesquisadas são escassos. Cada unidade tinha, em 2011, uma média de 500 alunos, 20 computadores de mesa e três notebooks. Além disso, 25% das escolas possuem conexão de internet com velocidade inferior a 1 Mbps (megabits por segundo). O número insuficiente de computadores, a ausência de internet e a baixa velocidade da conexão são apontados por professores e coordenadores das escolas como as principais limitações para a adoção de tecnologia nas salas de aula.
`A abordagem do governo federal é a de levar computadores às escolas através de laboratórios`, explica Cappi. Apesar disso, a pesquisa revela que docentes que levam computadores à sala de aula fazem mais uso de tecnologia em atividades escolares do que colegas que escolhem levar os alunos ao laboratório. `A iniciativa dos professores tem sido fundamental para a integração de tecnologia.` O estudo aponta que os professores estão comprando mais notebook e que 50% deles levam seu notebook para a escola. Dos docentes que têm notebook, 76% compraram o aparelho com recursos próprios.
Escolas particulares – Os professores de escolas particular seguem o mesmo padrão dos de escolas públicas: quanto mais frequente a atividade, menor o uso de tecnologia. Apesar disso, computadores e internet são mais empregados. A presença de tais recursos nas aulas expositivas é de 24% em escolas públicas, contra 36% em unidades privadas.
O estudo do CGI.br analisou 497 escolas públicas e 153 particulares. Entre os professores, foram ouvidos apenas aqueles que ministram disciplinas de português e matemática. Colégios federais, rurais, escolas que só têm educação infantil e escolas de educação de jovens adultos (EJA) não foram ouvidas.

Professores culpam alunos e famílias por baixo rendimento dos estudantes



OCIMARA BALMANT , LUIS CARRASCO, ESPECIAL PARA O ESTADO DE SÃO PAULO - O Estado de São Paulo - 20/06/2012 - São Paulo, SP
Para os professores das escolas públicas brasileiras, a dificuldade de aprendizagem dos alunos não é culpa deles: apenas 11% dos profissionais da área creditam o baixo rendimento ao não cumprimento do currículo ou à insegurança física da escola. A responsabilidade sobre o fracasso, para 60% deles, é da família e do próprio aluno.
Os dados foram tabulados pelo Estado a partir do questionário da Prova Brasil 2009, respondido por 216.495 docentes de instituições públicas de todo o País que dão aulas para alunos do 5.º e 9.º ano do ensino fundamental, público-alvo da avaliação.
No ranking dos culpados, que apresentou 14 opções de resposta aos docentes, o nível cultural dos pais e, entre os alunos, a baixa autoestima, o desinteresse e a indisciplina ocuparam as sete primeiras posições (veja quadro nesta página). No primeiro lugar - como principal problema que afeta o desempenho dos estudantes, apontado por 68,9% dos professores - está o não acompanhamento, por parte das família, dos deveres de casa.
O índice é 40 pontos porcentuais acima da primeira proposição, que relaciona o rendimento dos alunos à figura do professor.
Ao todo, 26,9% dos docentes acreditam que sua sobrecarga de trabalho dificulta o planejamento das aulas e para 26,4%, os baixos salários geram insatisfação e desestímulo.
Para especialistas, essa percepção dos docentes ajuda a explicar a situação precária da educação no Brasil. `Com isso na cabeça, o professor já desiste do aluno de cara. Nem considera a hipótese de que o menino tem capacidade de aprender`, diz a educadora Guiomar Namo de Mello, diretora de uma instituição dedicada a projetos de educação inicial e continuada de professores da educação básica.
`Essa visão simplista cai se olharmos estudos que mostram que alunos da mesma escola com professores diferentes têm rendimento mais díspares do que o registrado na mesma sala entre os que têm família engajada ou não`, completa.
Para Maria de Lourdes Mello Martins, que trabalha na Comunidade Educativa Cedac, instituição que oferece programas de formação a professores da rede pública, falta capacitação. `Mal preparado, a primeira reação (do professor) é reclamar da família e se isentar da responsabilidade. É claro que uma família atenta, que arruma a mochila e aponta o lápis, é linda. Mas quando você coloca isso como condição, culpa a criança duas vezes: por ela ir mal e por não ter uma família exemplar. Daí é óbvio que os alunos terão baixa autoestima.`
Docentes da rede pública de São Paulo confirmam os resultados do questionário. Para o professor de física Michael Robson Costa, da Escola Estadual Tarcísio Álvares Lobo, os educadores apenas cumprem as exigências da grade curricular. `O retorno tem que ser do aluno`, diz ele, embora admita que o sistema não atraia os estudantes. `As avaliações, as normas, tudo é fora do que eles esperam.`
A participação da família também é bastante citada. `Tem aluno que não tem pai nem mãe. E, quando tem, não se interessa`, comenta a professora de matemática da Escola Estadual Capitão Pedro Monteiro do Amaral, Andrea Landi. Segundo a professora de inglês Melissa Campos, que dá aulas na mesma escola, a ausência da família desestimula não só a criança, mas os educadores. `Alguns largam mão, mas a maioria se interessa, porque você não pode deixar de lado os alunos que querem aprender.`

sexta-feira, 1 de junho de 2012

PAUTA DO 6º ENCONTRO PRESENCIAL DO REDEFOR - POLO DA E.E. MÉXICO


REDEFOR – VI EP na escola – 2 junho 2012

Tema: Inclusão e Aprendizagem na Escola

OBJETIVO DOS ENCONTROS
Discutir a relação da aprendizagem com temáticas do cotidiano escolar, a fim de que os docentes possam compreender a complexidade dos processos que implicam uma aprendizagem significativa, e buscar caminhos que levem à melhoria da qualidade na educação.

Preparação para o VI Encontro Presencial na Escola – 10 minutos
                         
                         O grupo foi dividido em subgrupos, os quais tinham a missão de trazer para este  encontro um levantamento de como sua escola lida com cada uma das nove situações apresentadas no teste de poder de inclusão de Mantoan.


Leituras prévias
                        Mantoan, M.T.E. Inclusão Escolar: O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003. Disponível em:
                        Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva – MEC, disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf . Acesso em: 17 abr. 2012.
                        Resolução SE nº 72/2009, disponível em: http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/72_09.htm.  Acesso em: 17 abr. 2012.
                        Decreto nº 54.887/2009, disponível em: http://www.legislacao.sp.gov.br/legislacao/dg280202.nsf/69aaa17c14b8cb5483256cfb0050146e/b12fb3314b0ec03d83257649004bb277?OpenDocument&Highlight=0,decreto,54.887,2009 . Acesso em: 17 abr. 2012.

ROTEIRO DE ATIVIDADES – VI Encontro Presencial
Data de realização: 02 de junho, das 9h às 12h.
Passo 1 – 30 minutos
                         Os participantes apresentam e discutem o material trazido pelos subgrupos.

Passo 2 – 30 minutos
                         Cada subgrupo deverá discutir os aspectos positivos e negativos das práticas escolares relatadas no Passo 1.

Passo 3 – 60 minutos
                         Cada subgrupo deve elaborar um relatório, com foco na aprendizagem dos alunos, que sinalize como a escola e a sala de aula devem funcionar no convívio cotidiano com cada uma das nove situações apresentadas no teste de poder de inclusão de Mantoan.

Passo 4 – 60 minutos
                         A última hora do encontro é dedicada a um espaço de socialização, em que cada grupo deverá apresentar aos colegas o seu relatório.