1726 - É fundada a
cidade de Fortaleza
Fortaleza,
capital do Ceará, era fundada em um dia como este, ano ano de 1726, ao redor do
rio Pajeú. Sua elevação à condição de cidade ocorreu apenas em 1823, mas seu
núcleo original remonta do século XVII. A ideia de Portugal era estabelecer no
local um forte que servisse para defender a região contra estrangeiros e facilitasse
o contato com o norte do Brasil. Durante o período colonial, o domínio
português no Ceará foi interrompido em dois momentos pelos holandeses: em 1637,
quando conquistaram o forte de São Sebastião, e em 1649, com a construção do
forte de Schoonemborch.
Com o
retorno do domínio português, em 1699, foi criada a vila de Fortaleza que
permaneceu sem expressão política e econômica por mais de um século. No final
do século XVIII, a produção e comércio de algodão foram os pilares da economia
cearense, favorecendo o seu desenvolvimento comercial e político, criando as
condições necessárias para a separação de Pernambuco, em 1799. No final do
século XIX, a cidade já dava sinais de desenvolvimento avançado com a
inauguração de diversas estradas, espaços culturais, hospitais e uma boa base
de estrutura administrativa. Tudo isso, agregado à beleza natural de suas
praias, contribuiu para que Fortaleza se transformasse em um dos principais
destinos turísticos do nordeste brasileiro da atualidade, com uma população em
torno de 2,5 milhões de habitantes.
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1831 - Primeira
execução do Hino Nacional Brasileiro
O Hino
Nacional do Brasil já recebeu diferentes versões ao longo da história. A
primeira data de 1822, com composição de Francisco Manuel da Silva. A música,
inicialmente chamada de "Marcha Triunfal", foi criada para comemorar
a Independência do país de Portugal. A música tornou-se bastante conhecida e
recebeu duas letras. A primeira, de autoria de Ovídio Saraiva de Carvalho e
Silva, foi produzida quando Dom Pedro I abdicou do trono. Ela foi cantada pela
primeira vez em um dia como este, no ano de 1831, no cais do Largo do Paço
(ex-Cais Pharoux, atual Praça 15 de Novembro, no Rio de Janeiro), em desacato
ao ex-imperador que embarcava para Portugal. Um dos trechos da letra era assim:
Os bronzes da tirania/Já no Brasil não rouquejam;/Os monstros que o
escravizavam/Já entre nós não vicejam.
Com a
posterior coroação de Dom Pedro II, sua letra foi trocada e a composição passou
a ser considerada como o hino nacional brasileiro, embora de maneira não
oficial. Após a proclamação da República, em 1889, foi aberto um concurso para
um novo hino. O vencedor foi Leopoldo Miguez, mas ocorreram manifestações
contrárias à nova música, e o presidente da República, Deodoro da Fonseca,
oficializou como Hino Nacional Brasileiro a composição de Francisco Manuel da
Silva, tornando a criação de Leopoldo Miguez o Hino da Proclamação da
República. Durante o centenário da Proclamação da Independência, em 1922,
finalmente, a letra escrita pelo poeta e jornalista Joaquim Osório Duque
Estrada, em 1909, tornou-se oficial pelo presidente Epitácio Pessoa e permanece
até hoje.
No final
de setembro de 2009, tornou-se obrigatória a execução do hino nacional ao menos
uma vez por semana nas escolas de ensino fundamental do Brasil. O Hino Nacional
Brasileiro é um dos quatro símbolos oficiais da República Federativa do Brasil,
conforme estabelece a Constituição. Os outros símbolos são a bandeira, as armas
e o selo.
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1919 - Ocorre o
Massacre de Amritsar
O Massacre de Amritsar é o nome de um massacre
ocorrido contra manifestantes que reivindicavam a independência da Índia. Foi
perpetrado pelos soldados do império britânico em 13 de abril de 1919, na
cidade do norte da Índia chamada Amritsar. O evento foi motivado pela extensão de
poderes de emergência que o governador britânico Udham Singh assumiu na Índia
durante a Primeira Guerra Mundial para combater a subversão. O político indiano
Mahatma Gandhi chamou todos os hindus para se oporem a esta ação. Quando os
líderes locais se aliaram no Congresso Nacional Indiano, foram presos, o que
fez com que os seguidores se reunissem para protestar. As tropas sob o comando
do General-Brigadier Reginald E. H Dyer foram enviadas para restaurar a ordem.
As forças de Dyer foram à praça chamada Jallianwalla Bagh, e se enfrentaram com
20.000 manifestantes desarmados. Posicionaram-se na única saída da praça, e foi
quando Dyer ordenou a suas tropas que disparassem sem avisar a multidão que
incluía mulheres e crianças. Cerca de 1600 balas foram disparadas durante 10-15
minutos. Estimou-se um total de 380 mortos e 1200 feridos aproximadamente. Um
desses mortos foi o irmão de Udham Sing.
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1970 - Apollo 13:
“Houston, estamos com um problema aqui”
No dia 13
de abril de 1970, a conhecida frase “Houston, estamos com um problema aqui” foi
dita por Jack Swigert em meio a uma situação que poderia ter terminado em
tragédia espacial. Três astronautas da NASA, pela missão Apollo 13, rumo à Lua,
a 330 mil quilômetros da Terra, percebem que a nave em que estão a bordo está
com uma série de graves problemas decorrentes de uma explosão no tanque de
oxigênio.
Como o
som não se propaga no vácuo, os astronautas não perceberam a seriedade do
problema, logo de início. O astronauta Jim Lovell foi quem percebeu que havia
gás saindo da nave. No caso era oxigênio, que não era apenas para respirar, mas
também era necessário no processo de produção de energia, geração de água e
refrigeração da nave. A sorte dos três astronautas é que o problema aconteceu
logo no começo da missão - a nave havia decolado de Cabo Canaveral, na Florida,
no dia 11 de abril. O lado triste é que a missão à Lua foi abortada na hora,
pois, a partir daquele momento, o foco estava em retornar para a Terra e salvar
a vida dos tripulantes.
Com a
ajuda do pessoal de Terra em Houston, cálculos foram realizados para poupar
energia, suprimentos e combustível por quatro dias, tempo necessário para que a
nave conseguisse realizar seu retorno para o nosso planeta. Enquanto esperavam
o momento certo para pegar o “impulso” da Lua para retornar para a Terra, os
astronautas ficaram no módulo lunar “Aquarius”, projetado para duas pessoas, e
tiveram que racionar suprimentos, além de encarar uma temperatura de 4o.C. Os
tripulantes também precisaram improvisar alguns filtros para não morrerem
sufocados pelo gás carbônico da própria respiração. No dia seguinte, a nave
estava na posição certa para o retorno da Terra. Três dias depois, o
equipamento com os astronautas caiu no Oceano Pacífico, perto da Ilha de Samoa,
onde o trio foi resgatado são e salvo.
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