sexta-feira, 4 de abril de 2014

HOJE NA HISTÓRIA 04/04/2014.



1958 - Nasce o cantor e compositor Cazuza 



No dia 4 de abril de 1958 nascia, no Rio de Janeiro, Agenor de Miranda Araújo Neto, mais conhecido como Cazuza, cantor, compositor e ex-líder da banda Barão Vermelho. Em nove anos de carreira, Cazuza deixou 126 canções gravadas, 78 inéditas e 34 para outros intérpretes. Dentre as suas músicas mais famosas com Barão Vermelho estão "Todo Amor que Houver Nessa Vida", "Pro Dia Nascer Feliz", "Maior Abandonado", "Bete Balanço" e "Bilhetinho Azul". Já em sua carreira solo, destaque para "Exagerado", "Codinome Beija-Flor", "Ideologia", "Brasil", "Faz Parte do meu Show", "O Tempo não Pára" e "O Nosso Amor a Gente Inventa". Polêmico, Cazuza também chamava atenção por sua vida boêmia e pela sua declarada bissexualidade. Em 1989, admitiu ter contraído o vírus da Aids e morreu por conta da doença no dia 7 de julho de 1990, no Rio de Janeiro. Filho único, Cazuza sempre teve contato com o mundo da música por conta do trabalho do seu pai na indústria fonográfica. Com isso, ele cresceu em meio a figuras como Caetano Veloso, Elis Regina, Gal Costa, Gilberto Gil, João Gilberto, Novos Baianos. A mãe, Lucinha Araújo também cantava e gravou três discos. Cazuza começou a cantar em público no começo da década de 80 e, junto à banda Barão Vermelho, conquistou grande sucesso. Em janeiro de 1985, ele e a banda se apresentaram na primeira edição do Rock in Rio. Neste mesmo ano, ele deixou a banda para seguir a carreira solo. Nesta época, suspeita-se que Cazuza já tivesse contraído o vírus da Aids. A partir de 1987, Cazuza contraiu pneumonia, doença em decorrência da Aids. Mais tarde, ele viajou aos EUA para fazer um tratamento com AZT. Em 1988, lançou o álbum Ideologia e, no mesmo ano, gravou O Tempo Não Para. Seu último álbum em vida foi Burguesia (1989). Em fevereiro de 1989, Cazuza declarou publicamente ser soropositivo e apareceu de cadeiras de rodadas para receber um prêmio pelo álbum Ideologia. Bastante debilitado, ele morreu aos 32 anos por conta de um choque séptico causado pela AIDS.

“Mentiras sinceras me interessam.”

“Eu vejo o futuro repetir o passado, eu vejo um museu de grandes novidades.”

“Sou muito otimista, e o mundo está cada vez melhor.”

“Eu vou pagar a conta do analista, pra nunca mais ter que saber quem eu sou.”

“Continuo compondo porque sou compositor. Por acaso eu canto. Eu gravo só pra registrar que fiz isso ou aquilo num certo tempo.”

Cazuza


Martin Luther King Jr. é assassinado



Uma poderosa voz pela igualdade de direitos humanos foi silenciada em um dia como este, no ano de 1964, com o assassinato do ativista político e pastor protestante norte-americano Martin Luther King Jr., de 39 anos. Ele foi morto a tiros dentro de um hotel, pouco antes de uma marcha que ele conduziria na cidade de Memphis. James Earl Ray confessou o crime, mas, anos depois, negou sua confissão.
Nascido no dia 15 de janeiro de 1929, em Atlanta, na Georgia, King Jr. ficou conhecido pela sua liderança na resistência não violenta e pelo fim do preconceito racial nos Estados Unidos. Por conta de sua luta, recebeu, em 14 de outubro de 1964, o Prêmio Nobel da Paz (foi o mais jovem até então a obter a honraria). Seu discurso mais famoso, "Eu Tenho Um Sonho", foi proferido em março de 1963, em frente ao Memorial Lincoln, em Washington DC. Em 1986, foi estabelecido o Dia de Martin Luther King, sempre na terceira segunda-feira do mês de janeiro, data próxima ao aniversário dele. Em 1993, pela primeira vez, o feriado foi celebrado em todos os estados do país.

“Eu tenho o sonho de um dia ver meus quatro filhos vivendo numa nação em que não sejam julgados pela cor de sua pele, mas sim pelo seu caráter.”

“Quase sempre minorias criativas e dedicadas tornam o mundo melhor.”

“Se um homem não descobriu algo por que morrer, ele não está preparado para viver.”

Martin Luther King Jr.
- See more at: http://hojenahistoria.seuhistory.com/martin-luther-king-jr-e-assassinado#sthash.yXBkNUmA.dpuf

1968 - Morre Chatô, o magnata da comunicação no Brasil




No dia 4 de abril de 1968 morria, em São Paulo, Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo, conhecido como Assis Chateaubriand ou Chatô (da biografia de Fernando Morais), um dos homens mais influentes do Brasil nas décadas de 1940 4 50. Nascido no dia 4 de outubro na cidade de Umbuzeiro, na Paraíba, ele foi um magnata da comunicação, dono dos Diários Associados – que chegou a ser formado por 34 jornais, 36 emissoras de rádio, 18 estações de televisão, agência de notícias, revistas e uma editora. Polêmico e controverso, tornou-se uma espécie de versão brasileira do Cidadão Kane. Também foi acusado de chantagear empresas que não anunciavam em seus veículos e de insultar empresários com mentiras. Chatô ainda era próximo de figuras poderosas, como o presidente Getúlio Vargas. Dono de um espírito empreendedor, fundou o Museu de Arte de São Paulo (Masp), em 1947. Mais tarde, foi eleito senador pela Paraíba (1952) e pelo Maranhão (1955). Renunciou ao mandato para assumir a embaixada do Brasil na Inglaterra. Em 1954, foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira deixada por Getúlio Vargas. Na década de 1960, contudo, o seu império estava endividado. Nesta época, Chatô sofreu uma trombose que o deixou paralisado e sua comunicação com o mundo ficou restrita a uma máquina de escrever adaptada. Pouco tempo depois, ele morreu, no ano de 1968, em São Paulo.

“O pessimismo é, entre nós, uma psicose coletiva. Tendo inventado que Deus é brasileiro, entramos a descansar por conta desse parentesco.”

“Burrice não tem cura.”

“Ser prudente é antes de tudo ser medíocre.”

“Não faço profecias, anuncio fatos à vista.”

Assis Chateaubriand
- See more at: http://hojenahistoria.seuhistory.com/morre-chato-o-magnata-da-comunicacao-no-brasil#sthash.S8BF7dvs.dpuf

Nenhum comentário:

Postar um comentário