05.04.2014 - O adeus de José Wilker,
um ícone do cinema e da TV brasileira
Um dos ícones do cinema, televisão e dramaturgia
brasileira, José Wilker, deu o seu adeus neste sábado, dia 5, no Rio de
Janeiro. Ele morreu aos 66 anos, vítima de um infarto fulminante enquanto
dormia, em sua casa. A triste notícia causou comoção entre fãs, amigos e
familiares. Muitas pessoas ligadas ao meio artístico, como as atrizes Betty
Faria e Renata Sorrah, o autor Agnaldo Silva e os diretores Wolf Maia e Dennis
Carvalho, manifestaram seus tributos a Wilker nas redes sociais.
Nascido
em Juazeiro do Norte, no Ceará, no dia 20 de agosto 1947, Wilker iniciou sua
carreira como locutor de rádio no Ceará. Aos 19 anos, ele se mudou para o Rio
de Janeiro, onde entrou de vez para o mundo artístico. Desde então, foram
aproximadamente 50 novelas, quase 70 filmes, além da direção de quatro filmes.
Entre seus longas estão Dona Flor e Seus Dois Maridos, Bye Bye Brasil, O Homem
da Capa Preta, Bonitinha Mas Ordinária, Dias Melhores Virão e Um Trem para as
Estrelas.
Já na
televisão, Wilker deu vida à personagens clássicos como Giovanni Improtta, na
novela Senhora do Destino, e ao ex-presidente Juscelino Kubitschek, na
minissérie JK. Em 2012, com o personagem Jesuíno Mendonça, na novela Gabriela,
foi marcado pelo bordão "Vou lhe usar". Isso sem falar no sucesso
estrondoso na novela Roque Santeiro, em que interpretou o personagem-título
junto com Regina Duarte e Lima Duarte.
Além de
excelente ator, Wilker ainda mostrou talento como comentarista de cinema. Ele
escrevia uma coluna semanal no Jornal do Brasil, fez comentários de filmes em
canais por assinatura e era o comentarista oficial da transmissão da premiação
do Oscar da Rede Globo. Também foi diretor-presidente da Rio Filme. Foi casado
quatro vezes e deixa as filhas Mariana, Isabel e Madá.
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